domingo, novembro 27, 2005
À tarde
A vida me convida a beber com ela um chá
hortelã, pétalas de rosa, limão, uva passa
gengibre, erva doce, cravo, canela e kiwi
na floresta, eu, ela, os bichos e a passarada
o macaco me diz, "meu irmão
tolera tua dor misteriosa
que terás no céu e na terra
a confiança no teu olhar"
a arara canta, "acorda
avança sobre tudo
evapora dos sentidos
a tua pobre lástima
verás a cura dos teus males
no bálsamo de tuas idéias"
alcança a tarde a noite
e a vida me diz, "eleva-te
vamos agora, urge comigo
o instante de tua aurora".
hortelã, pétalas de rosa, limão, uva passa
gengibre, erva doce, cravo, canela e kiwi
na floresta, eu, ela, os bichos e a passarada
o macaco me diz, "meu irmão
tolera tua dor misteriosa
que terás no céu e na terra
a confiança no teu olhar"
a arara canta, "acorda
avança sobre tudo
evapora dos sentidos
a tua pobre lástima
verás a cura dos teus males
no bálsamo de tuas idéias"
alcança a tarde a noite
e a vida me diz, "eleva-te
vamos agora, urge comigo
o instante de tua aurora".
Comments:
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Líndissimo, uma delicia realmente. Gosto de te ler Murilo, além das tuas fotografias que são excelentes.
Um poema que nos deixa, talvez, um balsamo perante as situações da vida. Tem frescura este poema. Beijinhos.
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